Thursday, July 26, 2007

Sexual harassment BS

Assumindo o cenario mais negro, nada de tocar (so apertos de mao), nada de brincadeiras (muito menos anedotas), nada de sair com colegas, nada de fazer comentarios sobre indumentarias, joias, sapatos e demais acessorios.
E so me faltava mais esta. Chegando-se ao numero magico de 50 empregados, passa-se uma manha a falar de paneleirisses que dao a volta ao meu estomago sensivel de miudeca mediterranica.

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All things considered

Walnuts, avocado, soy beans, pumpkin, blueberries, salmon...of the 10 things we should eat all the time, I am missing 4. I can always believe one is "conquilhas", another "broa de avintes", "raivas" and "ovos moles". But I don't think that's what "they" had in mind.

Today's check list:
Avocado - 1/2
Blueberries - 1/2 cup
Pumpkin (pumpkin soup) - 1 cup
Salmon - 1 omega-3 pill (should be OK)
Walnuts - none
Soybeans - none
Conquilhas - nada
broa de avintes - much less
raivas - 6 (until they last)
ovos moles - too hot to make it across one ocean and one continent
exercise - 1 hour
coffee - zero, zero zero!!!
doughnut - during sexual harassment course - absolutely had to have ... 1/2, with cream.

Pretty remarkable, if I may say it...and I may, of course. This is my blog. I can say whatever my little heart desires.
UNDERSTOOD?

Happy end

“It’s Darling,” they said. “She’s sick.”
“What’s the matter with her?”
“Mack says it’s distemper.”
“I’m no veterinarian,” said Doc. “I don’t know how to treat these things.”
Hazel said, “Well, couldn’t you just take a look at her? She’s sick as hell.”
They stood in a circle while Doc examined Darling. He looked at her eyeballs and her gums and felt in her ear for fever. He ran his finger over the ribs that stuck out like spokes and at the poor spine. “She won’t eat?” he asked.
“Not a thing,” said Mack.
“You’ll have to force feed her – strong soup and eggs and cod liver oil.”
They thought he was cold and professional. He went back to his tide charts and his stew.
But Mack and the boys had something to do now. They boiled meat until it was as strong as whiskey. They put cod liver oil far back on her tongue so that some of it got down her. They held up her head and made a little funnel of her chops and poured the cool soup in. She had to swallow or drown. Every two hours they fed her and gave her water. Before they had slept in shifts – now no one slept. They sat silently and waited for Darling’s crisis.
It came early that morning. The boys sat in their chairs half asleep and Mack was awake and his eyes were on the puppy. He saw her ears flip twice, and her chest heave. With infinite weakness she climbed slowly to her spindly legs, dragged herself to the door, took four laps of water and collapsed on the floor.
Mack shouted the others awake. He danced heavily. All the boys shouted at one another. (…)
By nine o’clock Darling had eaten a raw egg and half a pint of whipped cream by herself. By noon she was visibly putting on weight. In a day she romped a little and by the end of the week she was a well dog.


John Steinbeck, "Cannery row"


Anounced tragedy turns into happiness. Puppies and all. Love it, love it, love it. I miss my Ngozi. She is a swell dog.

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Wednesday, July 25, 2007

Otto Visits

Olhar azul matreiro, movimentos lentos e tao precisos quanto possivel (afinal ja estamos na casa dos 70), maleta onde o alinhamento dos frascos, das caixas, dos instrumentos, dos trapinhos e demais bugigangas, cheira a outros tempos, tempos em que as coisas eram feitas com um vagar e com um orgulho que ja nao esperamos de ninguem. Passamos do Ingles para o Portugues (eu alegremente respondo ao "gutten morgen" com um "tudo bom?" abrasileirado, so para o contextualizar) como quem ainda nao decidiu em que lingua nos sentimos mais a vontade. Ao longo do dia foram saindo dos varios bolsos e compartimentos, as eternas tabletes de chocolate negro com amendoas. Desta vez de fabrico Russo. "Aposto que voce nem sabia que os russos faziam bom chocolate". Pois nao. E que desgracadamente tambem nao morro de amores por chocolate negro. Mas aceitei o A. Kurkunov e mais o Lindt excellence que me deu a despedida, fazendo votos de bom sorte na manutencao do Portugues. O Peter dizia que nao gostar de chocolate negro era indicativo de imaturidade, ou seja, so a miudagem e que gosta de chocolate de leite. Isso. Eu, cheiinha de vontade de abdicar das fraldas e da chupeta, fui ao "bittersweet" na Fillmore street e comprei uns Neuhaus de cacau de S. Tome. E aproveitei para descrever o "Equador" a quem me quis ouvir. Mas a conclusao e que nem mesmo com a promessa dos efeitos beneficos do cacau, anti-oxidantes e tudo (nao confirmo nem desminto efeito positivo na libido, mas conheco quem jure a pes juntos que funciona), nao ha nada como um bom chocolate de leite…sorry Otto. Mas nunca deixa de me fascinar essa fantastica capacidade de comunicar em que cada frase, cada observacao, tem um spin deliciosamente malicioso – em versoes trilingues, ainda por cima.

Monday, July 23, 2007

Olhos nos olhos

Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci

Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando
Me pego cantando
Sem mas nem porque
E tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você

Quando talvez precisar de mim
'Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz



A Rosa Passos canta esta cancao do Chico Buarque com aquela voz de menina que ela tem tao bonita. Nao e lindo "remocando"?

Ruminacoes

Fico sempre doente quando venho de Portugal…fisicamente doente, claro. Nao que nao pudesse vir de la emocionalmente doente, por acaso ate podia. Mas escolhi deixar por la a doenca. Ou, melhor, aprendi a tratar-me dela com mezinhas faliveis como repetir ad infinitum a pet phrase da minha amiga M "what are you gonna do?". A resposta, "nothing" eleva-se a decima potencia para nos convencermos que e justamente essa a unica resposta possivel, com ou sem regrets (normalmente e "com" mas "what are you ganna do?", full circle, full stop). Estou constipada, ranhosa, tossiquenta e de mau humor (como convem as pessoas de maus figados) mas apetece-me escrever. Porque sim.

O dono do estacao central, o blog de mais um ex-pat, dizia que em Portugal, a praia e o local que mais revela o estado da nacao. Nao concordo nem discordo. Nas praias da minha terra estava tanto vento tanto vento que as duas manhazitas que la passei nao deram para me aventurar no areal e assim, ter oportunidade de auscultar as opinioes ou a educacao (ou falta dela) dos pais e filhos da nossa nacao. Por detras do guarda-vento la acabei o "Freddy and Fredericka" e so ouvia sound bites dos meus conterraneos (miudos e graudos). Mas a verdade e que esse exercicio (o de prestar atencao ao que as pessoas dizem) nao e imprescindivel para perceber o que ha muito sinto – basta olhar para as caras dos portugueses para saber que estamos cada vez mais tristes, mais cansados, mais cinzentos, mais preocupados com as aparencias, em suma, mais infelizes. Raio de pais este. Isto nao e de agora, H sabes que eu ja ha muito que dizia isto quando de la voltava.

Da vontade de poder fazer aquelas experiencias de transplantes homo e heterocronicos, homo e heterotopicos (tipicos?) – eu sei que isto e uma maluquice minha que ando sempre a usar o lingo cientifico nas minhas ruminacoes (momentaneas) sobre felicidade. E nem faco a mais pequena ideia se estas palavras existem em Portugues. Nao se pode estereotipar o outcome de um transplante portugues para outro pais/sociedade/grupo qualquer, se o que prevalece e a natureza (e entao ai, somos tristes e cinzentos no-matter-what) ou a influencia do ambiente sobre o individuo. Como sempre deve haver exemplos para tudo…falando de mim, e nadinha biased, sou um hibrido. Mas o que verdadeiramente se ganha ao sair do rectangulo nao tem nada a ver com educacao, fashion sense, ou uma visao "smart ass" do que esta mal. Ganha-se uma algo mais profundo, mais sincero – essa coisa démodé chamada tolerancia…

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Tuesday, July 17, 2007

A importancia das coisas ou o gato escondido com o rabo de fora

Tudo nos parece muito menos tragico ou chato ou injusto 24h mais tarde. 48h, va. A estatistica ajuda. Espiolhar tambem. Ah ah ah! Gotcha!

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written on my forehead...

BURRA

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