Wednesday, September 10, 2008

Estao abertas as candidaturas...

Ontem foi a primeira aula de frances do trimestre do outono. Inscrevi-me no nivel intermedio, rezando em segredo para que o meu intermedio fosse compativel com o que se pratica aqui no burgo. Ao entrar na salinha, a prof perguntou-me o nome e eu, parvinha, disse-o a francesa. E giro, confesso, aquele acento no ultimo "a" tao diferente do nosso basico "a" mais fechadote. Enfim, a aula comecou com cada aluno a fazer um pequeno monologo sobre whatever, pardon, n'importe quoi. Oh boy, se nao tivesse em spin baixo apos um dia de apresentacoes na empresa em que devo ter libertado toda a adrenalina que havia para libertar (juro, as minhas glandulas adrenais estavam sequinhas e o "sanex" roll-on foi posto a prova), teria suado as estopinhas. Mas va, nao havendo razao para stresses mas ainda assim querendo justificar a escolha do "intermedio" ao inves do "basico" la disse que me era dificil encetar uma conversa assim a frio, uma vez que as aulas de frances haviam cessado ha 20 anos (hoje, com a mania das exactidoes, calculei melhor a coisa, 21 anos e 3 meses), e que nao tinha amigos que falassem frances com quem eu pudesse praticar. O paizinho costumava falar um bom frances mais il a tout oublie. Por isso por ai tambem la nao vamos. A Prof elogiou o sotaque, coitada, tao simpatica.
Hoje, ja nao sei bem a que proposito, apercebi-me que estou a re-aprender uma lingua estrangeira usando outra lingua estrangeira. Nao sei se gosto mas, como diria a vovo, "e o que esta". Nao gostei de traduzir frases do frances para o ingles, ora bolas. Lembro-me das minhas profs nunca quererem que se traduzisse nada para Portugues. Nas aulas so se falava Ingles ou Frances ou Alemao (esta ultima, coitada, falava Portugues tao mal, mas tao mal, que nem ela saberia traduzir frases). Enfim, sao metodos, "e o que esta". Eu gosto de frances, sempre gostei, mas ponho os pes pelas maos quando tenho de falar. Leio bem, compreendo bem mas falar ja custa mais. A ver. Acho que para alem de fazer o trabalho de casa religiosamente e de rever a gramatica, devia arranjar um namorado frances. Ou que fale decentemente frances. Um Canadiano do Quebec ja servia. Um Senegales ou Haitiano tambem, que eu nao sou nem esquisita nem racista.

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