Tragic toys for girls and boys
Comecei este blogue tambem para cultivar a escrita em Portugues…esperando assim que a degenerescencia gradual do meu portugues “falado” abrandasse. Mais ou menos o que queremos que as nossas (proprias ou emprestadas) celulas estaminais facam no cerebro. Queixava-me que metade das palavras que falava saiam tortas, assim a cheirar a emigrante-em-ferias-de-verao. Nao sei se esta a ajudar ou nao, tenho de ir a Portugal testar, o gang lusovale nao e grande ajuda, para eles o caso nao e grave.
Andava precisada de um banho de cultura e este fim de semana (grande) decidi-me. MoAD era para ser um museu em que as coisas fizessem sentido, em que no final nao houvesse final, como se quer nestas coisas work in progress como e a humanidade. Soube a pouco, soube a trabalho amador, perdeu-se completemente uma excelente oportunidade para calar os que continuam a estereotipar. Nao, nao quero tocar nas pedras-replica das encontradas na Tanzania e feitas ha dois milhoes de anos. A gaja da recepcao tambem nao ajudou, embirro com quem gosta de tornar obvio que esta ali por frete, a presentear os visitantes com uma dose dupla de atitude que e sempre mais insuportavel numa cara perfeita, pintada com esmero, boa tecnica e a cores certas. Estereotipar? Eu? Nahhhh… Gostei dos corredores forrados a milhares de rostos.
No Metreon comprei o conjunto de tres “tragic toys for girls and boys” que andava a namorar desde que li o livro de historias do Tim Burton. “The girl with many eyes” e a minha favorita, azul celeste como a minha cabrinha, filha nos sonhos de Albany. Calca sapatilhas cor-de-rosa e brancas e veste um vestido branco salpicado de malmequeres cor-de-rosa com o olhinho amarelo. O cabeco desce-lhe ate aos pes e e louro-esverdeado...esta a olhar para mim do alto do seu pedestal purpura, em cima do monitor de ecran fininho. Eu sei que o equilibrio e precario, mas ela esta preparada para o que der e vier com a sua multi-visao. Nao a posso e entristecer…
Andava precisada de um banho de cultura e este fim de semana (grande) decidi-me. MoAD era para ser um museu em que as coisas fizessem sentido, em que no final nao houvesse final, como se quer nestas coisas work in progress como e a humanidade. Soube a pouco, soube a trabalho amador, perdeu-se completemente uma excelente oportunidade para calar os que continuam a estereotipar. Nao, nao quero tocar nas pedras-replica das encontradas na Tanzania e feitas ha dois milhoes de anos. A gaja da recepcao tambem nao ajudou, embirro com quem gosta de tornar obvio que esta ali por frete, a presentear os visitantes com uma dose dupla de atitude que e sempre mais insuportavel numa cara perfeita, pintada com esmero, boa tecnica e a cores certas. Estereotipar? Eu? Nahhhh… Gostei dos corredores forrados a milhares de rostos.
No Metreon comprei o conjunto de tres “tragic toys for girls and boys” que andava a namorar desde que li o livro de historias do Tim Burton. “The girl with many eyes” e a minha favorita, azul celeste como a minha cabrinha, filha nos sonhos de Albany. Calca sapatilhas cor-de-rosa e brancas e veste um vestido branco salpicado de malmequeres cor-de-rosa com o olhinho amarelo. O cabeco desce-lhe ate aos pes e e louro-esverdeado...esta a olhar para mim do alto do seu pedestal purpura, em cima do monitor de ecran fininho. Eu sei que o equilibrio e precario, mas ela esta preparada para o que der e vier com a sua multi-visao. Nao a posso e entristecer…
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