A caminho dos zzzzzzzzzzzzz
Ha dias em que tudo e mais ou menos igual…as rotinas, sem costuras, fundem-se e so nao se confundem por causa dos popups do calendario anunciando desvios de rota. Nem sempre os vejo a tempo, os popups; hoje por exemplo estava triple booked para as 10 da manha, o que nunca me tinha acontecido antes. Lembrava-me de uma coisa, lembraram-me da outra, deixei instrucoes para que fizessem a terceira por mim enquanto me despachava da segunda, ja atrasada por ter estado a tratar da primeira (a mais importante, claro, ao menos isso). Estive dislexica numa, politicamente incorrecta noutra e pus o meu melhor sorriso e uma promessa de recompensa para a ultima.
Se eu fizesse parte de uma banda desenhada, por volta do meio dia o cartoonist ter-me-ia desenhado com uma lampadazinha (a moda antiga) a levitar a altura do meu cortex cerebral: tive um momento eureka. Descobri, por uma casualidade (desconcertante descobrirmos coisas importantes, ainda que de trabalho, assim randomly, e sempre assustador, lembra-me aquele filme do Woody Allen, o “matchpoint”), que o desastre de ha duas semanas se deveu afinal a um pequeno detalhe que alguem ignorou, esqueceu, enfim, uma amnesia pateta que me custou varios neuronios de boa qualidade, os tais que faziam um circuito que duvido conseguir reconstituir com os “novos” ingenuos, uns “marias-que-vao-com-as-outras” confusos que supostamente me nascem todos os dias e que rabeiam, patetas, para um sitio onde nao fazem falta absolutamente nenhuma. [contaram-me no outro dia uma piada muito venenosa, a proposito de neuronios que nascem em cerebros de homens e que, vendo-se sozinhos e desamparados, chamam pelos irmaos e a “pia” so devolve o proprio eco…ha mais estoria mas eu devia ficar por aqui…mas pronto, a punchline e que os neuronios estavam todos numa festa, noutro sitio…]. Como diz o meu chefe, deve-se olhar cada problema de varios angulos e no final pode-se descobrir, sem dramas, que o tal problema esquinudo tem varias solucoes tambem...duhhh, eu por mim estou super contentinha por ter conseguido descortinar a unica solucao possivel para o que me tinha ficado atravessado, thank you very much. Ja me andava a doer o pescoco de tanto o contorcer a procura de novos angulos, bolas.
Boa noite.
Se eu fizesse parte de uma banda desenhada, por volta do meio dia o cartoonist ter-me-ia desenhado com uma lampadazinha (a moda antiga) a levitar a altura do meu cortex cerebral: tive um momento eureka. Descobri, por uma casualidade (desconcertante descobrirmos coisas importantes, ainda que de trabalho, assim randomly, e sempre assustador, lembra-me aquele filme do Woody Allen, o “matchpoint”), que o desastre de ha duas semanas se deveu afinal a um pequeno detalhe que alguem ignorou, esqueceu, enfim, uma amnesia pateta que me custou varios neuronios de boa qualidade, os tais que faziam um circuito que duvido conseguir reconstituir com os “novos” ingenuos, uns “marias-que-vao-com-as-outras” confusos que supostamente me nascem todos os dias e que rabeiam, patetas, para um sitio onde nao fazem falta absolutamente nenhuma. [contaram-me no outro dia uma piada muito venenosa, a proposito de neuronios que nascem em cerebros de homens e que, vendo-se sozinhos e desamparados, chamam pelos irmaos e a “pia” so devolve o proprio eco…ha mais estoria mas eu devia ficar por aqui…mas pronto, a punchline e que os neuronios estavam todos numa festa, noutro sitio…]. Como diz o meu chefe, deve-se olhar cada problema de varios angulos e no final pode-se descobrir, sem dramas, que o tal problema esquinudo tem varias solucoes tambem...duhhh, eu por mim estou super contentinha por ter conseguido descortinar a unica solucao possivel para o que me tinha ficado atravessado, thank you very much. Ja me andava a doer o pescoco de tanto o contorcer a procura de novos angulos, bolas.
Boa noite.
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