Musica no coracao...nao...musica no cerebro...
No outro dia, a caminho entre o posto dos correios e a empresa, ouvi na NPR uma das mais interessantes entrevistas dos ultimos tempos: um senhor chamado Oliver Sacks, neurologista e escritor, falava sobre o impacto na musica nas funcoes cognitivas...mais especificamente, na influencia terapeutica da musica nao so em patologias neurodegenerativas como a doenca e Parkinson e Alzheimer mas tambem no autismo, que eu saiba, uma doenca ainda sem culpado(s) bem definidos. Com uma clareza quase infantil ia-me contando, num sotaque deliciosamente britanico, como a musica que "funciona" para que um doente de Parkinson inicie movimento voluntario tem de ser estruturada ritmicamente e nao necessariamente conhecida ou amada. Ja no caso de pacientes de Alzheimer, tera de haver uma componente de reconhecimento e gosto...
Fascinante. E se o senhor doutor "fala bem", escreve ainda melhor. Escreve sobre as diferencas na percepcao da musica entre os bichos que compoe esta nossa tribo, acontecimentos traumaticos que alteram profundamente a nossa reaccao visceral/emocional a determinadas musicas, o tamanho do cerebro dos musicos versus os matematicos, o facto das criancinhas (primatas humanos) terem uma percepcao precoce de ritmo e som completamente ausente nas crias de primatas nao humanos...
Fascinante. E se o senhor doutor "fala bem", escreve ainda melhor. Escreve sobre as diferencas na percepcao da musica entre os bichos que compoe esta nossa tribo, acontecimentos traumaticos que alteram profundamente a nossa reaccao visceral/emocional a determinadas musicas, o tamanho do cerebro dos musicos versus os matematicos, o facto das criancinhas (primatas humanos) terem uma percepcao precoce de ritmo e som completamente ausente nas crias de primatas nao humanos...
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