Ciao bello!

Hoje fui tomar cafe com o Peter a uma pastelaria frufru em Los Altos. Alias, ja que estamos em "frufruzisses", ele bebeu um latte e eu um cappuccino. Ele esta de dieta, eu como sempre, pelo-me pelas iguarias japonesas de tradicao francesa, ja se ve. Comi uma fatia deliciosa, toda ela feita de camadas dificeis de igualar.
Comecamos esta coisa semi planeada pois tanto eu como ele precisamos de ter conversas e decisoes "dificeis" e trabalhamos na nossa coragem tipo terapia de grupo: cada um diz coisas sensatas, verdades universais que depois nenhum pratica. Eu porque sou uma acomodada. Ele porque simplesmente nao pode. Mas como dizia o David, o nosso cerebro percebe como verdade coisas que nunca aconteceram mas das quais se falou ou escreveu ou se meditou muito. Ajuda que sejamos os dois provenientes da estirpe mediterranica, afinal Aveiro e Roma nao sao assim tao diferentes…. Ele tem uma cabeca bem assente, e claro como o cristal e nao suporta friezas anglo saxonicas. Falamos dos tons de cinzento que ficam entre os impossiveis branco e preto e decidimos que o melhor mesmo e trabalhar so em 8 bits. E bom para a nossa sanidade mental. Nada de coisas complicadas, nada de software yuppie que so nos leva a memoria e a tolerancia. A ideia e simplificar. O que e normal e fica bem (como a publicidade ao restaurador olex) e cada um estar bem na sua pele (ou cabelo), ou seja, (e nao gosto nada deste chavao) ser honesto consigo proprio. [E verdade que eu ja sei que ha poucas coisas que posso mudar em mim mas a verdadeira dificuldade e nutrir aquilo que me torna unica]. Depois falamos muito do que deixamos para tras, o nosso pais, a nossa familia, os nossos amigos, os nossos habitos e os nossos cantos de seguranca. De tudo o que temos saudades...quando nos pomos nessa onda, poderiamos compor muitas letras para musicas pimba de emigrante.

Estou cansada, nao consigo “fazer a diferenca”, sinto-me triste mas nao deprimida, consigo indentificar o que esta mal... Agora tenho de “put my money where my mouth is”.